A semana que passou trouxe um Futebol Clube do Porto incrivelmente passivo. Nem mesmo a vitória para a Liga dos Campeões, frente ao Fenerbahçe, veio acalmar as preocupações dos adeptos portistas.
A tremedeira defensiva da última quarta feira deu lugar a uma gritante incapacidade portista em criar situações de golo em Vila do Conde.
É certo que jogar contra uma equipa que desde o início colocou os seus onze jogadores atrás da linha do meio campo é sempre difícil, mas a passividade azul e branca foi por demais evidente.
A jogar a passo, o F. C. Porto desperdiçou por completo os primeiros 45 minutos da partida. Já presenciei a treinos com mais intensidade do que aquela vista na primeira parte do jogo no Estádio dos Arcos.
A segunda parte foi um pouco mais movimentada, mas a inoperância portista foi por demais evidente.
Mariano Gonzalez esteve mais uma vez muito apagado, o que me faz perguntar: Porquê continuar a apostar num jogador que demonstra total incapacidade de acrescentar o que quer que seja ao jogo ofensivo da equipa?
Ser chamado à selecção argentina não chega para ser titular nos dragões. Nunca me irei esquecer que o brasileiro Gladstone, suplente do também brasileiro Anderson Polga, foi chamado à selecção Canarinha, em detrimento do segundo. E não foi por isso que não deixou de ser dispensado por Paulo Bento no final dessa mesma época.
Mas nem tudo foi mau em Vila do Conde. O conjunto portista apresentou uma maior solidez defensiva, o que também não era difícil depois do quase nulo caudal ofensivo do Rio Ave.
O pior foi mesmo a linha atacante, que fez com que os azuis e brancos não tenham conseguido chegar ao golo. Apesar das duas bolas enviadas aos postes da baliza de Paiva, a realidade é que o F.C. Porto foi lento, previsível e pouco audaz.
Já são quatro os pontos que separam os dragões do Sporting. E perder pontos com o Rio Ave é sempre mau para quem, como o F. C. Porto, quer ser campeão nacional.
Dragão da Semana: Lucho Gonzalez
Por: Flávio Pedrosa
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