terça-feira, 18 de novembro de 2008

Atlético empata em Almeirim


Divisão de Honra de Santarém – 8ª. Jornada
Campo D. Manuel Mello
UD Almeirim 0-0 Atlético Ouriense
Equipa de arbitragem: Carlos Balbino, Hugo Silvestre e Rui Carvalho
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Atlético Ouriense: Tomé; Pimenta (Ricky, 53m) Canário, Nuno Sousa, Moreira; Dino, Célio (c), Leandro (Rodolfo, 74m); Ricardo Ferreira, Pedro Ribeiro, Marco (Martins, 64m).
Não utilizados: Tiago André, Denny, Dércio e Rapha
Treinador: Carlos Gonçalves
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UD Almeirim: Ricardo; Cacheta (Marco, 15m), Fábio, Lucas, Rui (c); Maurício (Pató, 67m), Nélson, Bexiga, Serginho, Carrapato (Matias, 53m); Leandro.
Não utilizados: João, Sidney, Isas e Zezinho
Treinador: Leonel Madruga
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.........................Boa atitude vale um ponto

Os oureenses foram a Almeirim defrontar a União local, resgatando um ponto precioso num terreno tão difícil quanto mal cuidado.

As ausências de Cláudio Marques e Tordo forçaram Carlos Gonçalves a uma remodelação no seu onze. Pimenta estreou-se como defesa-direito. Moreira e Ricardo Ferreira regressaram à titularidade. Mas as contrariedades para o técnico não se ficaram por aqui. Dércio lesionou-se no período de aquecimento, obrigando à entrada de Leandro na equipa. E foi dos pés do próprio Leandro que saiu o primeiro aviso à União. No minuto inicial, o médio cobrou um livre directo, junto à área sobre a esquerda, que por pouco resultava no primeiro golo da tarde.

Os minutos iniciais demonstraram uma União mandona, em busca do golo. Aos 10 minutos, Bexiga ganha posição na área oureense mas vê Moreira executar um corte tão soberbo quanto limpinho. O pouco público presente pediu castigo máximo mas Carlos Balbino, bem, não acedeu.

O Atlético encontrava inúmeras dificuldades na saída para o ataque. A União exercia uma pressão contínua mas não conseguia criar ocasiões capazes de importunar Tomé. Até que aos 29 minutos surge a melhor ocasião de golo de todo o encontro. Serginho escapa-se pela esquerda, cruzando para Bexiga que, no segundo poste, assiste Carrapato que acerta em cheio na trave da baliza. Na recarga, o mesmo Carrapato toca de cabeça mas vê o SOS Canário salvar in extremis sobre a linha. Um minuto volvido, nova ocasião de golo. Serginho volta a fugir a Pimenta, remetendo o esférico para o interior da área. Tomé falha o tempo de saída, deixando escapar a bola que cai redondinha nos pés de Bexiga. O médio dribla Moreira e remata mas vê Tomé redimir-se com uma intervenção de classe.

O lance acordou a equipa de Ourém. O Atlético subiu no terreno, aproximando-se da área de Ricardo, que apenas aos 38 minutos voltou a ser incomodado por um remate de Marco.
O Atlético revelava-se agora uma equipa mais desinibida e confiante, soltando-se do colete-de-forças com que parecia ter sido amarrada.

Aos 42 minutos, Leandro bate um livre, em jeito de canto curto, sobre a esquerda do seu ataque, obrigando Ricardo a aplicação extra para suster o seu remate-surpresa.
A segunda parte começou com a União de novo na mó-de-cima. O Atlético assumia uma postura de contenção, parecendo aguardar o momento ideal para atacar a baliza contrária.

Os minutos pareciam passar depressa demais para os homens da casa. A União surgia mais ansiosa e intranquila, oferecendo muito espaço nas costas da sua defensiva.
Carlos Gonçalves lançou Ricky primeiro e Martins depois, fazendo sair Pimenta e Marco.

A formação de Almeirim continuava a dominar a partida mas persistia incapaz de perturbar Tomé que se apresentava seguro e autoritário.

Do lado oureense, a velocidade de Martins, Ribeiro e Ricky enervava a defesa da casa. O contra-ataque era a maior arma do Atlético mas, embora tivessem causado desconforto no seio da equipa da casa, foram sempre infrutíferos. Perto do final, foi a vez dos homens do Atlético pedirem penaltie ao juiz da partida. Ribeiro rematou, à queima-roupa, contra Fábio. Carlos Balbino voltou a mandar jogar, fazendo-o bem, novamente.

A partida terminou após seis exagerados minutos de compensação, nos quais nem a União nem o Atlético estiveram perto de festejar um golo.

A igualdade final penaliza o pouco rendimento retirado do volume de jogo ofensivo criado pela União. Por outro lado, presenteia a boa organização defensiva, assim como a excelente atitude e espírito de sacrifício exibidas pelo Atlético.

Fonte: Especial Notícias


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