terça-feira, 14 de outubro de 2008

Só eu sei...

De cara lavada e esperanças renovadas



No nosso clube surgiu mais uma vez na ordem dia a discussão sobre a viabilidade ou não de sustentar o ecletismo de modalidades, mantendo a fidelidade ao nosso percurso histórico. É sabido que o Sporting é um clube de grande tradição e sucesso no vasto leque das modalidades desportivas, vencedor quase sem rival no que ao conjunto de todas as modalidades diz respeito. Esta não é uma discussão fácil e é natural que mova paixões e ânimos, e que leve ao extremar de posições.

Deixo aqui, correndo o risco de ser criticado, a minha opinião pessoal: se todos temos acompanhado as notícias, sabemos todos o resultado que dá vivermos acima das nossas possibilidades, negligenciando o sentido da realidade e iludindo-nos a nós mesmos seja como indivíduos, como grupos, como civilização.

Eu penso, tal como Darwin não desdenharia, que devem sobreviver todas as modalidades que se consigam auto-sustentar, e acreditem que tal não significa qualquer desrespeito pela história e tradição do clube, ou falta de louvor para com a glória para ele capitalizada por qualquer modalidade no passado.

Entretanto aproveito mais um hiato nas competições para discorrer como adepto e numa perspectiva pessoal acerca daquela que penso ser neste momento a equipa ideal para enfrentar os próximos desafios.

Na baliza sugeria desde já uma nova oportunidade para Stojkovic: Rui Patrício já demonstrou qualidades e já evidenciou lacunas. Teve oportunidade de competir muitos minutos mas tem que sentir que ainda deve melhorar e trabalhar muito para tomar como garantida a titularidade. Na defesa apareceria Abel, Tonel, Polga e Caneira, porque o erro que Grimi cometeu frente ao Porto não deve torná-lo proscrito mas também não pode sair impune! No meio-campo apostaria em Miguel Veloso (porque com ele o futebol do Sporting ganha ritmo, inteligência, geometria e critério), e também em João Moutinho, Romagnoli e dependendo de quem estivesse em melhor forma e das características dos jogos, apostaria alternadamente em Vukcevic e Izmailov para a última vaga. Um Rochemback necessariamente em melhor forma seria alternativa para fases de gestão de jogo e resultado. Na frente promovia o regresso de Liedson e mantinha Derlei, pela dinâmica também defensiva da dupla. Yannick e Postiga seriam reservas de luxo, daquelas só possíveis numa equipa com grandiosas aspirações como a nossa.

Mas espero sobretudo um regresso determinado e confiante, de cara lavada e esperanças renovadas!!


Por: César Paisana Adão

1 comentário:

Anónimo disse...

fantastico texto... concordo em absoluto no assunto que diz respeito as modalidades. qt ao onze ideal, trocaria apenas o postiga pelo derlei, justificando esta posiçao pelas maiores diferenças q tem postiga em relaçao a liedson, acho o derlei com caracteristicas mais iguais às de liedson e eu gosto sempre de dois na frente com caracteristicas diferentes entre elas.. forte abraço cesar. joao simoes